IgNobel

Abaixo há uma lista dos ganhadores do ano passado e de anos anteriores.
2009
Medicina veterinária: aos pesquisadores Catherine Douglas e Peter Rowlinson da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, por provarem que vacas que possuem nomes dão mais leite que aquelas não “batizadas” por seus donos.
Paz: dado à equipe da Universidade de Bern, na Suíça, que determinou, por experimentação, o que é melhor: tomar uma pancada na cabeça com uma garrafa de cerveja cheia, ou vazia?
Economia: aos diretores, executivos e auditores de quatro bancos da Islândia (Banco Kaupthing, Landsbanki, Banco Glitnir e Banco Central da Islândia), por demonstrarem que pequenos bancos podem rapidamente se transformar em grandes instituições, e vice versa. E por demonstrarem que algo parecido pode ser feito com toda a economia de uma nação.
Química: à equipe da Universidade Nacional Autônoma do México, por criar diamantes a partir de líquidos – especialmente a partir de tequila.
Medicina: ao americano que estalou as juntas dos dedos de sua mão esquerda, mas não os da direita, todos os dias por mais de 60 anos. O objetivo era investigar uma possível causa de artrite.
Física: à equipe da Universidade de Cincinnati, Estados Unidos, que analiticamente determinou porque as mulheres grávidas não tombam com o peso da barriga.
Literatura: à polícia da Irlanda, por escrever e apresentar mais de 50 multas de trânsito ao cidadão do país que mais comete infrações ao volante - Prawo Jazdy, cujo nome, em polonês, significa “carteira de motorista”.
Matemática: concedido à Gideon Gono, do Banco de Reserva do Zimbábue, por ajudar as pessoas a lidar melhor com grande variedade de números: seu banco imprime notas que vão de um centavo ($.01) a cem trilhões de dólares ($100,000,000,000,000).
Biologia: aos estudantes japoneses de medicina que demonstraram que os resíduos da cozinha podem ter sua massa reduzida em até 90% com a ajuda de uma bactéria extraída das fezes de pandas gigantes.
2008
Arqueologia: Astolfo Gomes de Mello Araújo e José Carlos Marcelino, por demonstrarem que os tatus podem misturar os vestígios em um sítio arqueológico.
Biologia: Marie-Christine Cadiergues, Christel Joubert e Michel Franc, pela descoberta de que as pulgas que vivem nos cães pulam mais alto do que as que vivem nos gatos.
Química: Sheree Umpierre, Joseph Hill e Deborah Anderson, por constatarem que a Coca-Cola é um espermicida eficiente, e C.Y. Hong, C.C. Shieh, P. Wu e B.N. Chiang por provarem o contrário.
Ciências cognitivas: Toshiyuki Nakagaki, Hiroyasu Yamada, Ryo Kobayashi, Atsushi Tero, Akio Ishiguro e Ágota Tóth, por descobrirem que os micetozoários podem resolver problemas e quebra-cabeças.
Economia: Geoffrey Miller, Joshua Tyber e Brent Jordan, por descobrirem que dançarinas de strip tease ganham mais dinheiro nos períodos de fertilidade.
Literatura: David Sims, por seu estudo "You Bastard: A Narrative Exploration of the Experience of Indignation within Organizations" (Seu idiota: investigação da experiência da indignação dentro das organizações).
Medicina: Dan Ariely, por demonstrar que placebos caros são mais eficientes do que placebos baratos.
Nutrição: Massimiliano Zampini e Charles Spence, por demonstrarem que a comida é mais saborosa quando soa crocante.
Paz: O Comitê Federal Suíço de Ética em Biotecnologia Não-humana e os cidadãos suíços, por adotarem o princípio legal de que as plantas têm dignidade.
Física: Dorian Raymer e Douglas Smith, por provarem que montes de corda ou cabelo inevitavelmente embolam.
2007
Aviação: Patricia V. Agostino, Santiago A. Plano e Diego A. Golombek, por descobrirem que hamsters se recuperam de jet lag mais rapidamente quando lhes são ministradas doses de Viagra.
Biologia: Johanna E.M.H. van Bronswijk, por fazer um censo de todos os ácaros e outras formas de vida que vivem nas camas das pessoas.
Física: L. Mahadevan e Enrique Cerda Villablanca, por seu estudo teórico de como as folhas de papel amassam.
Economia: Kuo Cheng Hsieh, por patentear um aparelho que captura ladrões de banco, prendendo-os numa rede.
Linguística: Juan Manuel Toro, Josep B. Trobalon e Nuria Sebastian-Galles, por descobrirem que ratos não podem distinguir entre gravações em japonês e holandês, quando são tocadas de trás para frente.
Literatura: Glenda Browne, por estudar como o artigo definido pode ser problemático quando se tenta listar livros, artigos ou outros itens em ordem alfabética.
Medicina: Dan Meyer e Brian Witcombe, por investigarem os efeitos colaterais de engolir espadas.
Nutrição: Brian Wansink, por investigar o apetite das pessoas por comer sem motivo algum, ao alimentá-las secretamente com uma tigela de sopa auto-reabastecente.
Paz: O Laboratório Wright, da Força Aérea dos Estados Unidos, em Dayton, Ohio, por sugerir a pesquisa e o desenvolvimento de uma "bomba gay", que poderia fazer com que as tropas inimigas se tornassem sexualmente atraídos uns pelos outros.
Química: Mayu Yamamoto, por extrair fragância de baunilha de esterco de vaca.
Para a lista completa do IgNobel desde 1991 clique aqui
2 comentários:
eu ri muito da bomba gay
4 de maio de 2010 às 14:10continuem o bom trabalho
Valeu pela força...
6 de maio de 2010 às 11:12rsrsr eu ri mto lendo essas pesquisas,
é nessas horas que eu vejo que minhas ideias
nem são tão horríveis assim...XP
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